considerações sobre o piso tátil
Olá debatentes.
Quero começar a fazer considerações sobre o piso tátil e não somente com relação ao Metrô, mas sim com relação as diretrizes de projeto e instalação.
1 - Ele não deve ser colocado em ângulo de 90 graus ou menor a menos que seja impossível a colocação em angulação diferente.
Porque isso faz com que os usuários façam caminhos diferentes dos videntes e fora da fluidez de tráfego das pessoas ocasionando nuitas vezes a saia curta de termos que agradecer auxílio dos videntes que podem nos achar deficiotas, pois não estamos fazendo o percurso normal.
2 - Porque temos somente um tipo de piso de alerta? Explico:
Um vidente quando está caminhando pelas ruas faz a varredura visual e sabe antecipadamente todos os obstáculos que está a sua frente. Porque nós não podemos agir de modo parecido?
Teríamos um piso que indicaria grande perigo, que seria instalado próximo as ruas, avenidas, plataformas de trens e metrôs e em qualquer local que demonstrasse grande perigo.
Teríamos outro que indicasse obstáculo vertical, como: postes, orelhões, caixas de lixo e correio, etc., que quando sentidos saberíamos que era só desciar sem ter que parar para rastrear o que está na nossa frente.
3 - Um terceiro para indicar aclives e declives, ou seja, escadas, rampas, etc., pois saberíamos que naquele local só precisamos observar se o acesso sobe ou desce.
4 - Não podemos normatizar que as paredes sejam consideradas rotas para nós, temos que ter piso guia em todas as ruas.
É claro que enquanto isso não é implantado as paredes quebram o galho, mas vejam os inconvenientes.
Os motoristas podem nos ver melhor se estivermos no centro da calçada do que rente ao seu muro, portanto é mais seguro.
Se tiver um outro deficiente vindo em sentido contrário a possibilidade de darmos um encontrão é quase zero se partirmos do pressuposto que devemos estar sempre a direita do piso como é no trânsito.
Não precisaremos nos preocupar se omorador do imóvel estiver encostado no seu muro batendo aquele papocom aquela garota linda que ele está afim e não está nem aí para o resto do universo.
5 - Devemos pensar se por acaso, os pisos táteis não devam ser construídos com uma largura maior para que o deficiente possa andar nele e não ao lado dele, assim não impediria que as calçadas fossem executadas em qualquer material sem que o profissional tivesse a sua criatividade barrada.
São fatores que eu penso porque acho que a caminhada deve ser prazerosa e não tensa pois precisamos estar sempre duzentos por cento atentos e nem podemos dar uma atenção legal se estivermos acompanhados.
Também temos que levar em consideração que os funcionários do Metrô estão somente dentro das estações e a cidade não é somente o Metrô ela é muito maior e muito mais bonita e interessante do que possamos imaginar.
E para podermos explorá-la e usufruir de todos os seus espaços precisamos que a partir de agora os pisos táteis sejam instalados de uma forma amiga e harmoniosa.
Um grande abraço.
PAZ E LUZ.
Renato Barbato
Quero começar a fazer considerações sobre o piso tátil e não somente com relação ao Metrô, mas sim com relação as diretrizes de projeto e instalação.
1 - Ele não deve ser colocado em ângulo de 90 graus ou menor a menos que seja impossível a colocação em angulação diferente.
Porque isso faz com que os usuários façam caminhos diferentes dos videntes e fora da fluidez de tráfego das pessoas ocasionando nuitas vezes a saia curta de termos que agradecer auxílio dos videntes que podem nos achar deficiotas, pois não estamos fazendo o percurso normal.
2 - Porque temos somente um tipo de piso de alerta? Explico:
Um vidente quando está caminhando pelas ruas faz a varredura visual e sabe antecipadamente todos os obstáculos que está a sua frente. Porque nós não podemos agir de modo parecido?
Teríamos um piso que indicaria grande perigo, que seria instalado próximo as ruas, avenidas, plataformas de trens e metrôs e em qualquer local que demonstrasse grande perigo.
Teríamos outro que indicasse obstáculo vertical, como: postes, orelhões, caixas de lixo e correio, etc., que quando sentidos saberíamos que era só desciar sem ter que parar para rastrear o que está na nossa frente.
3 - Um terceiro para indicar aclives e declives, ou seja, escadas, rampas, etc., pois saberíamos que naquele local só precisamos observar se o acesso sobe ou desce.
4 - Não podemos normatizar que as paredes sejam consideradas rotas para nós, temos que ter piso guia em todas as ruas.
É claro que enquanto isso não é implantado as paredes quebram o galho, mas vejam os inconvenientes.
Os motoristas podem nos ver melhor se estivermos no centro da calçada do que rente ao seu muro, portanto é mais seguro.
Se tiver um outro deficiente vindo em sentido contrário a possibilidade de darmos um encontrão é quase zero se partirmos do pressuposto que devemos estar sempre a direita do piso como é no trânsito.
Não precisaremos nos preocupar se omorador do imóvel estiver encostado no seu muro batendo aquele papocom aquela garota linda que ele está afim e não está nem aí para o resto do universo.
5 - Devemos pensar se por acaso, os pisos táteis não devam ser construídos com uma largura maior para que o deficiente possa andar nele e não ao lado dele, assim não impediria que as calçadas fossem executadas em qualquer material sem que o profissional tivesse a sua criatividade barrada.
São fatores que eu penso porque acho que a caminhada deve ser prazerosa e não tensa pois precisamos estar sempre duzentos por cento atentos e nem podemos dar uma atenção legal se estivermos acompanhados.
Também temos que levar em consideração que os funcionários do Metrô estão somente dentro das estações e a cidade não é somente o Metrô ela é muito maior e muito mais bonita e interessante do que possamos imaginar.
E para podermos explorá-la e usufruir de todos os seus espaços precisamos que a partir de agora os pisos táteis sejam instalados de uma forma amiga e harmoniosa.
Um grande abraço.
PAZ E LUZ.
Renato Barbato
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