Projeto aprovado - IPC


Prezados
É com imensa alegria que comunico mais um passo importatíssimo no tabalho que estamos desenvolvendo no IPC.
O projeto Teatralizando a Educação, acaba de ser aprovado pela Embaixada da Finlandia e vai ser implementado no IPC.
Com profissionais da área de artes cenicas, faremos um movimento até então inédito para contribuir na formação de nossos jovens e crianças com deficiencia visual.
Segue em anexo o projeto resumido, em serei a coordenadora.
Abraços a quem sempre torceu por nós!!


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www.pop.com.br



MARCO LÓGICO DO PROJETO TEATRALIZANDO A EDUCAÇÃO – INSTITTUTO PARANAENSE DE CEGOS
Objetivo Geral:

Contribuir para a criação e consolidação de recursos didáticos e paradidáticos voltados para ampliação do sucesso acadêmico de crianças e jovens cegos e com baixa visão.
Indicadores de Impacto:

(1) Aumento no aproveitamento/desempenho médio dos alunos com deficiência visual nas escolas regulares.
(2) Adoção de metodologias e abordagens de ensino inclusivas nas escolas regulares, a partir das influências metodológicas e técnicas deste projeto.
Meios de Verificação:

(1.1) Visitas às escolas regulares, análise dos registros de desempenho dos alunos nas escolas e entrevistas com os professores (análise comparativa por série de tempo, a partir do marco zero estabelecido).
(1.2) Idem ao item anterior.
Pressupostos:

Planejadores de políticas públicas, dirigentes escolares e comunidades escolares vão compreender e adotar a metodologia nos próximos anos.

Os professores e demais profissionais da área de educação, nas escolas regulares, vão estar devidamente preparados e contar com o suporte técnico, político e de infraestrutura para adotar a metodologia.
Objetivos Específicos:

(1) Ampliar a experiência sensorial de alunos com deficiência visual, de forma a potencializar o aprendizado da língua portuguesa (comunicação e expressão) e das operações matemáticas concretas.







(2) Fomentar a socialização e a criação de grupos inclusivos nos espaços escolares e socioculturais frequentados pelos alunos.

(3) Desenvolver e sistematizar a metodologia e as estratégias implementadas, para que outras instituições voltadas para educação inclusiva, especialmente as que atendam pessoas com deficiência visual, possam fazer uso desse modelo e tecnologia.
Indicadores de Efeito:

(1.1) Desenvolvimento da capacidade de oratória e projeção de voz para uma comunicação corporal e oral adequadas.
(1.2) Melhoria do desempenho escolar, considerando a média de aproveitamento (média atribuída pelo professor).





(2.1) Melhoria da postura, da consciência corporal e diminuição das estereotipias e maneirismos corporais comuns a algumas pessoas cegas.

(3.1) Interesse de outras instituições de atendimento a pessoas com deficiência para estudo e reaplicação da metodologia desenvolvida e sistematizada neste projeto.
Meios de Verificação:

(1.1.1) Relatórios dos professores das escolas em que os alunos frequentam, de acompanhamento dos critérios assinalados (avaliação comparativa com marco zero estabelecido).
(1.1.2) Reuniões com os pais dos alunos, para análise específica de seu desenvolvimento em suas casas.
(1.2.1) Registros de avaliação formal dos professores das escolas.

(2.1.1) Idem ao item (1.1.1).
(2.1.2) Idem ao item (1.1.2).


(3.1.1) Entrevistas registradas com instituições, pesquisadores, representantes de escolas e outras pessoas que procurem o IPC interessados no estudo e na reaplicação da metodologia.
Pressupostos:

Frequência e participação ativa e regular dos participantes nas oficinas realizadas.

Participação dos pais/familiares e dos professores no processo.

Comunidades escolares preparadas para novas abordagens.

Participantes motivados a se envolver em um processo educacional diferenciado.

Interesse de outras organizações pares, planejadores de políticas públicas, dirigentes escolares, comunidades escolares, etc.



Produtos:

(1.1) 40 pessoas com deficiência visual atendidas em oficinas de desenvolvimento sensorial e aprimoramento/complementação educacional, enfatizando a abordagem do teatro.




(2.1) Professores, pedagogos e psicólogos das escolas com alunos com deficiência visual atendidos pelo projeto mobilizados e orientados para acompanhar e apoiar o processo inclusivo de socialização desses alunos nas escolas.
(2.2) Pais, familiares e amigos videntes das pessoas com deficiência visual atendidas mobilizados e orientados para acompanhar e apoiar o processo inclusivo de socialização dos alunos em seus lares.
(2.3) 40 pessoas com deficiência visual com desenvolvimento de habilidades compensatórias, capazes de minimizar possíveis dificuldades decorrentes da ausência ou diminuição da visão, através de exercícios de teatro.
(2.4) Ampliação do universo de referências sociais e culturais das 40 pessoas com deficiência visual atendidas através de passeios e visitas a teatros e espaços culturais.

(3.1) Metodologia registrada e avaliada em todas as etapas de seu desenvolvimento.
(3.2) Difusão da tecnologia social desenvolvida através de uma publicação e por meios virtuais.
Indicadores de Produto:

(1.1.1) 08 oficinas de teatro realizadas, com total de 16 horas mensais de exercícios com as pessoas com deficiência visual.
(1.2.1) 08 horas semanais de exercícios que auxiliem a orientação e mobilidade com as 40 pessoas com deficiência visual atendidas.


(2.1.1) 01 reunião realizada com 05 professores, 05 pedagogos e 02 psicólogos de 03 escolas com pessoas com deficiência visual realizada.
(2.2.1) 01 reunião com pais, familiares e amigos videntes das pessoas com deficiência visual atendidas a cada bimestre (total de 06 reuniões).
(2.3.1) 08 horas semanais de exercícios teatrais com 40 pessoas com deficiência visual.
(2.4.1) 12 passeios e visitas a teatros e espaços culturais realizados.








(3.1.1) 12 relatórios mensais com registros completos das atividades realizadas elaborados pela equipe técnica do projeto.
(3.1.2) 02 relatórios de avaliação do processo produzidos.
(3.2.1) 1.000 exemplares de uma publicação apresentando a metodologia sistematizada do projeto, distribuídos para organizações pares, pesquisadores e demais interessados.
(3.2.2) Disponibilização da publicação online.
Meios de Verificação:

(1.1.1.1) Relatórios técnicos da equipe operadora do projeto, lista de frequência dos alunos participantes e formulários de acompanhamento de indicadores processuais de desenvolvimento dos participantes.
(1.2.1.1) Idem ao item anterior.

(2.1.1.1) Lista de frequência dos participantes na reunião, formulário de avaliação preenchido pelos participantes.
(2.2.1.1) Idem ao item anterior.
(2.3.1.1) Idem ao item (1.1.1.1).
(2.4.1.1) Imagens e relatórios narrativos dos técnicos responsáveis pela supervisão e coordenação dos passeios e visitas.










(3.1.1.1) Relatórios redigidos (análise documental).
(3.1.2.1) Idem ao anterior.
(3.2.1.1) Publicações impressas.
(3.2.2.1) Website onde a publicação vai estar disponível para download.



Pressupostos:

Frequência e participação ativa e regular dos participantes nas oficinas realizadas.

Participação dos pais/familiares e dos professores no processo.

Comunidades escolares abertas e motivadas para novas abordagens.

Participantes motivados a se envolver em um processo educacional diferenciado.

Infraestrutura e condições logísticas adequadas para realização dos passeios e das visitas.




Atividades:

(1) Seleção dos 40 alunos com deficiência visual para serem os participantes do projeto (Critérios de Elegibilidade: o aluno deverá ter deficiência visual, estar matriculado na rede pública de ensino, possuir renda familiar de até três salários mínimos, não possuir através de diagnóstico confirmado quadro de doença mental moderada ou grave, deficiência intelectual moderada ou severa).
(2) Entrevistas com os participantes selecionados, seus pais/familiares e com os professores, pedagogos e psicólogos de suas escolas (estabelecimento do marco zero para monitoramento e avaliação do projeto).
(3) Reunião com professores, pedagogos e psicólogos das escolas envolvidas.
(4) Realização dos exercícios semanais de expressão corporal.
(5) Realização de oficinas de jogos teatrais.
(6) Exibição de um filme curta metragem para os participantes.
(7) Visita guiada ao teatro.
(8) Realização de exercícios semanais de expressão corporal e vocal.
(9) Exibição de vídeos – grupos cenimusicais.
(10) Visita guiada à peça teatral no Festival de Teatro de Curitiba.
(11) Oficina de introdução à improvisação.
(12) Visita guiada à sessão de cinema no Festival de Cinema de Curitiba.
(13) Visita guiada ao Teatro Guaíra.
(14) Reuniões com pais, familiares e amigos videntes das pessoas com deficiência visual participantes.
(15) Realização de encontros de avaliação do processo e de sistematização da metodologia.
(16) Oficina de contação de histórias.
(17) Visita guiada ao Festival de Bonecos de Curitiba.
(18) Realização de um piquenique os pais/familiares.
(19) Sessão de audição de peça radiofônica.
(20) Exibição de um filme de curta metragem sobre cegos.
(21) Visita guiada e exercício de vivência com um grupo teatral.
(22) Oficina de introdução ao Teatro do Oprimido.
(23) Visita guiada à Orquestra do Teatro Guaíra.
(24) Oficina de jogos teatrais em espaço/local aberto e público.
(25) Oficina de improvisação com Teatro do Oprimido e Teatro Invisível.
(26) Visita guiada a um set de filmagem ou produtora de cinema/TV.
(27) Entrevistas e coleta de depoimentos (escritos e gravados).
(28) Ensaios teatrais.
(29) Apresentação de encerramento do grupo.
(30) Encontro final de avaliação e sistematização.
(31) Elaboração e produção da publicação de sistematização e difusão da metodologia.
(31) Lançamento da publicação online (no website do IPC).
(32) Impressão e distribuição (envio) da publicação para organizações pares, escolas, pesquisadores, planejadores de políticas públicas e outros atores estratégicos.
Insumos:
Meios de Verificação:

Comprovantes fiscais e contábeis, relatórios técnico-operacionais e fotográficos, depoimentos gravados e registros administrativos.
Pré-Requisitos:

Espaços físicos adequados para realização das oficinas e dos exercícios – disponibilizados pelo IPC.

Profissionais especializados, com a experiência e os conhecimentos necessários para condução das atividades descritas – profissionais já identificados e preparados para o início do projeto.

Parcerias estabelecidas com as escolas envolvidas.

Capacidade de mobilização e organização, para atendimento e acompanhamento das pessoas com deficiência visual que vão participar do projeto – o IPC é referência regional/estadual nesse quesito.

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