Descolamento da Retina
Descolamento de retina | |
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Imagem de lâmpada de fenda demonstrando o descolamento da retina em indivíduo com Síndrome de Von Hippel-Lindau. | |
Especialidade | oftalmologia |
Classificação e recursos externos | |
CID-10 | H33 |
CID-9 | 361 |
OMIM | 312530, 180050 |
DiseasesDB | 11417 |
MedlinePlus | 001027 |
eMedicine | oph/504 |
MeSH | D012163 |
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A causa mais comum do descolamento é a ruptura da retina, que permite que o humor vítreo extravase e a pressione para a frente. A ruptura pode ocorrer a partir do descolamento do vítreo posterior, traumatismo, glaucoma, em pacientes com cirurgia prévia de catarata, miopia, complicações do diabetes mellitus ou inflamações graves.[1][5] Mais raramente, o descolamento de retina pode ser provocado por tumores de coloide.[6] O diagnóstico é feito por exames de fundo de olho ou de ultrassonografia.[1][4]
Em pacientes com ruptura da retina, utiliza-se a crioterapia ou a fotocoagulação a laser para evitar seu descolamento. Quando o descolamento já ocorreu, o tratamento deve ser feito imediatamente. A terapia de escolha pode incluir introflexão escleral, onde uma esponja de silicone é suturada na esclera, retinopexia pneumática, onde é injetado gás para dentro do olho, ou vitrectomia, onde o vítreo é parcialmente removido e substituído por gás ou óleo.[1][7][8][9]
Descolamentos de retina afetam anualmente entre 0,6 e 1,8 em cada 10.000 pessoas, sendo mais comum em homens entre os 60 e os 70 anos de idade.[1][3] Estima-se que aproximadamente 0,3% da população será afetada por essa patologia em algum momento da vida.[10] Os resultados a longo prazo dependerão do tempo do descolamento e se este atingiu a mácula.[1] Se tratado antes desse evento, o prognóstico é geralmente bom.[4][10]
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